<em>DN</em> manipula
Na primeira página do Diário de Notícias de 19 de Abril, lia-se em manchete: «PCP veta “Gato”». No interior, «especificava-se» que o PCP se tinha oposto ao nome do humorista Ricardo Araújo Pereira para falar pelos jovens no final do desfile do 25 de Abril.
Mas as coisas não se passaram assim. Em nota do Gabinete de Imprensa do PCP do mesmo dia, esclarece-se que «só por absoluta inexactidão ou declarada má-fé se pode atribuir ao PCP, como é intenção da peça, a atitude de veto de Ricardo Araújo Pereira».
Em rigor, prossegue o comunicado, o que se pode afirmar é que esta questão, a exemplo do que sucedeu com a inviabilização do acordo sobre o «Apelo» dos promotores, «é expressão da atitude dos que, no quadro da comissão promotora, agiram para impedir nas comemorações quaisquer referências ou juízos críticos à acção do governo do PS».
A JCP apresentou e defendeu a proposta, que chegou a ser consensualizada, embora com a ausência da JS, de um jovem dirigente sindical para fazer a intervenção. Posteriormente, o representante da Juventude Socialista manifestou o desacordo com o nome indicado e defendeu, três reuniões depois, juntamente com o BE, o nome de Ricardo Araújo Pereira. Perante o desacordo à proposta inicialmente avançada, foi ainda adiantado pela Interjovem o nome de uma jovem sindicalista.
Na comissão promotora, esclarece o PCP, as decisões são tomadas por consenso, pelo que foi a ausência de consenso nesta matéria entre as várias organizações juvenis que inviabilizou o acordo necessário. Assim, afirma o PCP, o sentido do título do DN e a peça que o acompanha é «manifestamente tendencioso». Com igual rigor, sustenta, esse jornal poderia ter titulado «PS (ou BE) veta jovem sindicalista». O PCP esclarece ainda ser «absolutamente falso» que tenha vetado o nome do humorista.
Mas as coisas não se passaram assim. Em nota do Gabinete de Imprensa do PCP do mesmo dia, esclarece-se que «só por absoluta inexactidão ou declarada má-fé se pode atribuir ao PCP, como é intenção da peça, a atitude de veto de Ricardo Araújo Pereira».
Em rigor, prossegue o comunicado, o que se pode afirmar é que esta questão, a exemplo do que sucedeu com a inviabilização do acordo sobre o «Apelo» dos promotores, «é expressão da atitude dos que, no quadro da comissão promotora, agiram para impedir nas comemorações quaisquer referências ou juízos críticos à acção do governo do PS».
A JCP apresentou e defendeu a proposta, que chegou a ser consensualizada, embora com a ausência da JS, de um jovem dirigente sindical para fazer a intervenção. Posteriormente, o representante da Juventude Socialista manifestou o desacordo com o nome indicado e defendeu, três reuniões depois, juntamente com o BE, o nome de Ricardo Araújo Pereira. Perante o desacordo à proposta inicialmente avançada, foi ainda adiantado pela Interjovem o nome de uma jovem sindicalista.
Na comissão promotora, esclarece o PCP, as decisões são tomadas por consenso, pelo que foi a ausência de consenso nesta matéria entre as várias organizações juvenis que inviabilizou o acordo necessário. Assim, afirma o PCP, o sentido do título do DN e a peça que o acompanha é «manifestamente tendencioso». Com igual rigor, sustenta, esse jornal poderia ter titulado «PS (ou BE) veta jovem sindicalista». O PCP esclarece ainda ser «absolutamente falso» que tenha vetado o nome do humorista.